[arquitetura e habitação mínima]: julho 2010

Seguindo o exercício,o projeto compõe-se de uma continuação,no qual nos foi proposto a criação de um edifício. As plantas foram mantidas,assim como o sistema construtivo utilizado nas moradias,mas agora o projeto toma uma escala maior :100 habitações.

O projeto
As premissas do nosso projeto baseiam-se na importância da qualidade do espaço de morar, aliada ao convívio coletivo.
Os padrões de habitações verticalizadas vigentes na sociedade atual supervalorizam os espaços coletivos como espaços de luxo nas moradias, o que faz com que própria habitação perca sua qualidade habitável.
Milhares de apartamentos com espaços mínimos competem com os milhares de equipamentos que os grandes edifícios de morar possuem. Às vezes sem algum sentido nenhum, estão presentes fazendo com que a atenção do consumidor seja voltada não mais para sua moradia, mas para os benefícios que ela terá ao morar em determinado local, o que na maioria das vezes perde sua verdadeira função e torna-se apenas um elemento de status.

O programa
O projeto tem o programa de 100 habitações familiares, 150 vagas de estacionamento e 2000 m² de área de serviços.

“Nos grandes centros urbanos, é cada vez mais natural que a arquitetura dê conta da mutabilidade e da velocidade de transformação de viver”
Andrade Morettin

A partir de então o projeto foi organizado em pavimentos modulares,isto é,existe uma diversificação em relação a posição das tipologias habitacionais.
A flexibilidade da forma dos pavimentos foi pensada no intuito de gerar mais diversidade tanto visual quanto habitacional,tornando os pavimentos misto (habitações e equipamentos de serviço e lazer). Isto torna o local dinâmico e vivo.
Alguns pavimentos possuem espaços livres que podem sofrer intervenções e serem personalizados de acordo com a necessidade do morador. Variando de área para confraternizações a jardim privativo.